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RAÍZES DO ANTI-PROSELITISMO DE FRANCISCO: BERGOGLIO NÃO FAZ NADA MAIS DO QUE SEGUIR AS PEGADAS DE SEUS PREDECESSORES NA CÁTEDRA DA PESTILÊNCIA.
  • Publicado em 19/05/2018
  • Por Diogo Rafael Moreira

Na foto, Ratzinger dá a Comunhão ao protestante Roger Schutz (2005). Bergoglio não faz nada mais do que seguir as pegadas de seus predecessores na cátedra da pestilência. Na Igreja Conciliar, muito antes de Francisco dar o ar da graça, ensinava-se que, em suas "relações ecumênicas", o sacerdote precisa evitar qualquer aparência de proselitismo. É isso mesmo o que manda o Diretório para a Aplicação dos Princípios e Normas do Ecumenismo:

Os ministros católicos podem licitamente administrar os sacramentos da penitência, Eucaristia e unção dos enfermos aos membros das igrejas orientais que o pedem espontaneamente e que tenham as disposições requeridas. Também nesses casos há que prestar atenção à disciplina das igrejas orientais para seus próprios fiéis e evitar toda aparência de proselitismo. (Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Diretório para a Aplicação dos Princípios e Normas do Ecumenismo, n. 125, 1993)

Segundo João Paulo II, este mesmo documento está em harmonia com o Vaticano II:

"No que concerne aos aspectos da intercomunhão, o recente Diretório Ecumênico confirma e declara precisamente tudo o que o Concílio disse, isto é, uma certa intercomunhão é possível, uma vez que as igrejas orientais possuem verdadeiros sacramentos, especialmente o sacerdócio e a Eucaristia." (João Paulo II, Audiência Geral, 9 ago. 1995)

Claro que, como sempre, esta continuidade jamais passa dos tempos do Vaticano II... o que se passou na Igreja dos anos de 1960 para baixo não está sequer em "comunhão parcial" com os princípios adotados por esses inovadores. Em vez de falarem em intercomunhão e abominar o proselitismo, os papas católicos condenavam ambas as atitudes - eis mais um sinal claríssimo de que, no juízo dos Romanos Pontífices, os impostores do Vaticano II não passam de inimigos da religião católica. Compare as duas citações anteriores com as seguintes:

"Os clérigos certamente não devem dar os sacramentos da Igreja a esses homens pestilentos [hereges], nem dar-lhes sepultura cristã, nem aceitar doações e ofertas da parte deles; se eles assim o fizerem, que sejam depostos de seu ofício e não retornem a ele sem o especial indulto da Sé Apostólica." (Papa Inocêncio III, Quarto Concílio de Latrão, Constituição, c. 3, 11-30 nov. 1215)

"Tão importante é a unidade do corpo da Igreja, que só para aqueles que nela perseveram os sacramentos da Igreja trazem a salvação e os jejuns, as outras obras de piedade e os exercícios da milícia cristã podem obter a recompensa eterna. Nenhum, por mais esmolas que tenha dado, e mesmo que tenha derramado o sangue pelo nome de Cristo, poderá ser salvo se não permanecer no seio e na unidade da Igreja Católica." (Papa Eugênio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, 4 fev. 1442; Denz.-Hün. n. 1351)

"Jerônimo costumava dizê-lo deste modo: aquele que come o Cordeiro fora de casa perecerá como aqueles que, no dilúvio, não estavam com Noé na arca." (Papa Pio VIII, Traditi Humilitati, n. 4, 24 mai. 1829)

"Quem quer que coma o Cordeiro sem ser um membro da Igreja, o tem profanado." (Pio IX, Amantissimus, n. 3, 8 abr.1862)

"Penetrada a fundo dos seus princípios e cuidadosa do seu dever, nada tem tido a Igreja tanto a peito, nada tem demandado com maior esforço do que conservar de maneira a mais perfeita a integridade da fé. Foi por isso que ela considerou como rebeldes declarados, e tem expulso para longe de si todos aqueles que não pensavam como ela, fosse sobre que ponto fosse da sua doutrina... Tal foi sempre o costume da Igreja, apoiada pelo juízo unânime dos santos Padres, os quais sempre consideraram como excluído da comunhão católica e fora da Igreja quem quer que se separe o menos possível da doutrina ensinada pelo magistério autêntico." (Leão XIII, Satis Cognitum, n. 19, 29 jun. 1986)

Os verdadeiros papas, guiados pela luz do Espírito Santo e em plena harmonia com a doutrina apostólica, não cessavam de lembrar os fiéis de que fora da Igreja não há salvação, de que os hereges e cismáticos precisavam retornar à unidade católica e que tudo aquilo que eles tinham em comum conosco de nada lhes aproveitava, pois Cristo estabeleceu uma só Igreja, fora da qual não há salvação. Tudo isso é ignorado pelos heresiarcas conciliares, segundo eles, o apostolado católico é coisa supérflua e insuportável ao homem moderno. É óbvio que esse espírito homicida não procede de Cristo, antes é diretamente inspirado pelo inimigo do gênero humano. Quantos hereges e cismáticos poderiam ter sido convertidos, quantas almas poderiam ter sido salvas, se não houvesse esse anti-proselitismo de Satanás?

Em breve farei mais comparações entre a doutrina conciliar e a doutrina católica. Não é necessário longos argumentos para demonstrá-lo, basta comparar o sólido ensinamento pré-conciliar com as barbaridades propostas pela nova religião do Vaticano II.

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