Tal é a natureza do Catolicismo que não existe meio-termo, ou se deve aceitá-lo integralmente, ou rejeitá-lo por completo: ‘Esta é a Fé Católica, quem não a professar fiel e firmemente não poderá se salvar’ (Credo Atanasiano). Não existe, portanto, necessidade de acrescentar quaisquer termos qualificativos na profissão do Catolicismo. É o bastante para um e outro dizerem ‘cristão é meu nome e católico meu sobrenome’, cada qual se esforçando para sê-lo realmente.
(Bento XV, Ad Beatissimi, 1914)
Nenhuma instituição em nossa sociedade moderna poderá sobreviver se sua estrutura não for, desde o princípio, edificada sobre o fundamento da verdade. A fé cristã já foi edificada sobre o sólido fundamento da verdade pelo seu Fundador. Para se manter, ela precisa permanecer nesse fundamento. A deterioração, a desintegração e a fatal destruição da estrutura da fé cristã aumenta na medida que a má interpretação e a distorção da verdade se tornam substitutas da verdade. A verdade é uma qualidade absoluta. A verdade jamais pode ser relativa. Não existem graus de verdade. Meia-verdade é coisa tão inacreditável como meia-honestidade ou meia-lealdade.
(Benjamin H. Freedman. Facts are Facts. p. 6)