A Solenidade de Cristo Rei contra o laicismo moderno

A Solenidade de Cristo Rei anualmente nos recorda que o laicismo é heresia. Cristo deve reinar não somente sobre as almas e os corações, mas também sobre a sociedade.

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Último Domingo de Outubro.

FESTA DE CRISTO-REI

Numerosos textos das Sagradas Escrituras provam a realeza universal e gloriosa de Jesus, “Rei dos reis e Senhor dos senhores”.

O Santo Sacrifício e o Ofício Divino são o tributo que a Igreja presta quotidianamente a Cristo, na sua qualidade de pontífice e rei, e as mesmas festas litúrgicas da Epifania, da Páscoa e da Ascensão têm por objeto a veneração dos mistérios em que Cristo se apresenta a nós sob a forma de rei… Todavia a Santa Igreja como tantas vezes tem feito com outras heresias, ainda desta feita quis opor à heresia moderna do laicismo, que não quer que “Cristo reine sobre nós”, sobre a sociedade, a afirmação da sua crença na suprema realeza de Jesus, instituindo uma festa especial, que convidasse anualmente os seus filhos a confessarem pública e solenemente que Jesus é não somente rei das almas e dos corações, mas também rei da sociedade.

Foi assinado à nova solenidade o Domingo que precede a Festa de Todos os Santos, na qual veneramos a Jerusalém celeste e a corte brilhante do Rei da glória. Ao terminar do ciclo de domingos depois de Pentecostes, é justo que, antes de volver os olhos para os vários coros que que brilham e cantam na cidade do Céu, tributemos a adoração que lhe é devida Àquele diante de quem os Anjos e os Santos todos se prostram, para depois lhe entoarem um aleluia de eterno júbilo e louvor. Associemo-nos a esta homenagem que na santa cidade dos bem-aventurados prestam ao Rei divino, e cá na terra repitamos, com a Liturgia, a bela oração do dia: Ó Senhor que vos dignastes restaurar todas as coisas na pessoa do Vosso dileto Filho, estabelecendo-o Rei universal das criaturas, fazei que todos os povos, perdida pelo pecado a prístina unidade de família, a encontrem no único e doce reino inaugurado por Cristo por meio da Igreja!

(Missal Romano, Festa de Cristo-Rei; versão portuguesa e anotações de D. Crisóstomo d’Aguiar, 1938, p. 1197.)

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