Sentimentos dos Conservadores em face do Motu Proprio de Francisco

Em trabalho conjunto com nosso infatigável amigo e colaborador, Célio Adriel, o Controvérsia Católica apresenta um breve resumo da reação conservadora e tradicionalista ao Motu Proprio de Francisco sobre a Missa Tridentina.

Trata-se, em primeiro lugar, de um espetáculo de desobediência e resistência ao que eles julgam ser a hierarquia e o Papa, pois eles sentem que estes não estão fazendo o seu ofício tradicional de preservar o depósito da fé, como de fato não o fazem, nem nunca o fizeram desde o Concílio Vaticano II. Contudo, para falar toda a verdade, nem eles fazem o seu… Com efeito, na seita modernista do Vaticano II, nem o Papa é Papa, nem os súditos são súditos, todos fingem ser algo que não são mais, algo que largaram mão com a apostasia.

Embora seria justa uma tal indignação contra um impostor, que é o que defendemos, não é justa perante um Vigário de Jesus Cristo verdadeiro e legítimo. É o que nos ensina a doutrina da Santa Igreja.

Para citar apenas alguns documentos neste respeito, referimos os nossos leitores aos seguintes, que já citamos mais de uma vez aqui e em muitos outros lugares, em confirmação de nossa doutrina, que é a doutrina que os católicos sempre professaram:

  1. Como qualquer católico deve proceder para com o Papa?

Todo e qualquer católico deve reconhecer o Papa como Pai, Pastor e Mestre universal, e estar unido a ele de espírito e coração. (Catecismo de São Pio X, qq. 187 e 203)

Assim, para mostrar nosso amor ao Papa, é necessário obedecer-lhe. (São Pio X, Discurso aos Sacerdotes da União Apostólica, 18 de novembro de 1912)

Para que coisa serve, de fato, proclamar o dogma católico do primado do Bem-aventurado Pedro e seus sucessores, e ter difundido tantas declarações de fé católica e de obediência à Sé Apostólica, quando as próprias ações desmentem abertamente as palavras? Acaso a rebelião não se torna ainda menos desculpável, na medida em que mais se reconhece como um dever o compromisso da obediência? Acaso a autoridade da Sé Apostólica não se estende ao que Nós dispusemos, ou basta ter comunhão de fé com esta, sem a obrigação de obediência, para que se possa considerar a salvo a fé católica? (Papa Pio IX, Quae in Patriarchatu, 1.º de setembro de 1876)

Somente aos pastores foi dado pleno poder para ensinar, julgar e governar; aos fiéis foi imposto o dever de seguir estes ensinamentos, de se submeter com docilidade a esses julgamentos, de se deixar governar, corrigir e conduzir à salvação. Assim, é absolutamente necessário que os simples fiéis se submetam de espírito e de coração aos próprios pastores, e estes, com eles, ao Cabeça e ao Pastor supremo. (Leão XIII, Epistola Tua, 17 de junho de 1885)

E não é necessário, para deixar de cumprir tal dever sagrado, fazer um ato de oposição aberta, seja aos Bispos, seja ao Chefe da Igreja; tudo o que é necessário é essa oposição que se dá de forma indireta, tanto mais perigosa quanto mais se procura velá-la com aparências contrárias. (Leão XIII, Epistola Tua, 17 de junho de 1885)

A obrigação à qual estão absolutamente vinculados os os mestres e os escritores católicos se limita àquelas coisas que pelo infalível juízo da Igreja são propostas como dogmas de fé para serem cridas por todos. (PROPOSIÇÃO CONDENADA pelo Papa Pio IX no Sílabo dos Erros Modernos, n. 22, 8 dez. 1864)

Digo que o poder da Igreja é monárquico, porque possui um único chefe supremo, independente, chamado: o Santo Padre o Papa, ou Soberano Pontífice, tendo poder absoluto sobre a Igreja inteira.

O Papa é um verdadeiro monarca, cujo poder não é limitado, nem reconhece superior ou igual. O Papa reina e governa sem ter precisão de assembleia ou de conselheiros: ele manda, todos obedecem. (Padre Júlio Maria, Comentário Apologético do Evangelho Dominical: Oitavo Domingo depois de Pentecostes, p. 289)

Diante deste ensinamento, somos levados a concluir que os únicos verdadeiros católicos são os sedevacantistas, que a abraçam por completo esta doutrina, contra a doutrina da desobediência e resistência dos conservadores e tradicionalistas, ao mesmo tempo que, firmes na fé, resistem, como fizeram os Santos, aos inimigos da fé católica, os lobos em peles de ovelha do modernismo pós-conciliar.

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