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KANT EM CONTEXTO E EM CONTRASTE COM O REALISMO TOMISTA:
  • Publicado em 15/03/2018
  • Por Diogo Rafael Moreira
https://www.youtube.com/watch?v=gZAmgNjjMIk&feature=youtu.be A filosofia de Kant é a conciliação do racionalismo continental com o empirismo insular, em termos teológicos, da doutrina do livre-exame (a onipotência do juízo privado) com o fideísmo nominalista (divórcio entre razão e revelação). São Tomás não concilia, mas corrige ambos os excessos, dando a cada um o seu devido lugar. Ele não diminui o escopo da razão, nem rebaixa a Revelação. Ao intelectualismo aristotélico (bem menos inflamado do que o cartesiano), submete ao fato da Revelação, fazendo da razão nobre serva da Teologia. Ao agostinianismo (bem menos inflamado do que o fideísmo reformado), submete ao fato de Deus ser o autor tanto da Revelação quanto da razão humana, não podendo existir contradição entre ambas. Assim São Tomás concilia a ciência profana com a ciência sagrada, dando a cada uma o que é seu, sem incorrer no intersubjetivismo estreito e prenhe de contradições de Emmanuel Kant. REFERÊNCIAS CONTEXTO GILLESPIE, Michael Allen. The Theological Origins of Modernity. University of Chicago Press: Kindle, 2008. MORA, Ferrater. Dicionário de Filosofia. Lisboa: Dom Quixote, 1978. SCRUTON, Roger. Uma breve história da Filosofia Moderna: de Descartes a Wittgenstein. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. CRÍTICA CARVALHO, Olavo de. A ousadia da ignorância. In: A Filosofia e seu Inverso: e outros ensaios. Campinas: Vide, 2012. GARRIGOU-LAGRANGE, Reginald. Reality: A Synthesis of Thomistic Thought. Disponível em: <http://www.thesumma.info/reality/index.php>. Acesso em: 15 mar. 2018. LLANO, Alejandro. Gnosiologia Realista. Tradução de Fernando Marquezini. São Paulo: Raimundo Lúlio, 2004. MACINTYRE, Alasdair. After Virtue: A Study in Moral Theory, Third Edition. University of Notre Dame Press: Kindle, 2007.    
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