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O PAPA E O ANTICRISTO: A CRISE ATUAL DA SANTA SÉ À LUZ DA PROFECIA

Título: O PAPA E O ANTICRISTO: A CRISE ATUAL DA SANTA SÉ À LUZ DA PROFECIA
Formato: 10,70 x 17,40
Número de Páginas: 132
Data de Publicação: julho de 2021
Preço: 34,90 Frete Grátis ou 16,90 ebook via Kindle Store

SOBRE A OBRA

Estou plenamente ciente de que as verdades e os princípios da Revelação foram, pelo consentimento unânime dos homens públicos, formalmente excluídos da esfera política, e bem sei que empregá-los, como critério, para entender os acontecimentos do mundo é tido, nos dias de hoje, como uma debilidade de espírito.

Aqueles, que rejeitam completamente a Revelação, formam tal juízo com alguma coerência. De minha parte, porém, ignoro com que coerência o fazem aqueles que, professando acreditar na verdade do governo divino sobre o mundo, ainda assim o excluem do campo da história contemporânea. Vou, pois, prudens et videns, contra o espírito popular destes tempos e, talvez, sob pena de me expor ao desprezo ou compaixão, daqueles que acreditam que o mundo é governado unicamente pela ação da vontade humana. A esse risco, inscrevo-me de boa vontade e sem perturbação.

Minha intenção é examinar a atual relação da Igreja com os poderes civis do mundo, à luz de uma profecia registrada por São Paulo, e extrair certos princípios de caráter prático, para a direção daqueles que acreditam estar a vontade divina, também, presente nos eventos, que agora acontecem diante de nossos olhos.

Não vou entrar em exposições do Apocalipse ou calcular o ano do fim do mundo. Deixo isso para os que se sentem chamados a tais coisas. Os pontos que me proponho a abordar são poucos e práticos. O resultado que desejo atingir é um discernimento mais claro de quais princípios são cristãos e quais são anticristãos, com uma apreciação mais segura do caráter dos eventos pelos quais, atualmente, são provadas a Igreja e a Santa Sé. […]

Ao tratar desse assunto, não me aventurarei a quaisquer conjecturas pessoais, mas relatarei, simplesmente, o que encontrei nos Padres da Igreja ou em tais teólogos reconhecidos pela Igreja, a saber, Belarmino, Léssio, Malvenda, Viegas, Suárez, Ribera e outros.

SOBRE O AUTOR

Cardeal Henry Edward Manning nasceu em 15 de julho de 1808, no condado de Hertfordshire, sul da Inglaterra. Foi ordenado sacerdote da igreja anglicana e casou-se com a jovem Caroline, casamento este que durou apenas 4 anos, pois sua jovem esposa morreu em 24 de julho de 1837. Assumiu um papel importante dentro do movimento educacional anglicano e, em 1838, fez sua primeira visita a Roma. Depois de apoiar e pertencer ao Movimento de Oxford, Manning se converteu ao catolicismo em 1850, sendo recebido na Igreja Católica no dia 6 de abril de 1851 e, pouco depois, em 14 de junho de 1851, foi ordenado sacerdote. Devido às suas habilidades e sua fama, alcançou rapidamente uma posição de grande influência e, em 1865, foi nomeado Arcebispo de Westminster. Um de seus maiores feitos na Inglaterra foi a construção da Catedral de Westminster, além de contribuir para a fundação de escolas católicas em todo o país. O seu nome sempre esteve associado com a defesa das prerrogativas da Santa Sé, mas tal se manifestou particularmente por ocasião do Concílio do Vaticano (1869-1870), no qual foi um dos mais brilhantes defensores do dogma da infalibilidade papal. Em 1875, foi nomeado Cardeal e participou do conclave que elegeu o Papa Leão XIII, em 1878. Cardeal Manning faleceu aos 83 anos, em 14 de janeiro de 1892.