O católico, membro da única Igreja de Cristo, não louva e aprova a doutrina ou a vida dos membros dos seitas. É isso o que São Roberto Belarmino ensina em sua obra De Controversiis (De Concilis, IV, XVI):
"A décima terceira nota é a confissão dos adversários. Pois tamanha é a força da verdade que constrange os nossos adversários mesmos a vez por outra darem testemunho, conforme Deuteronômio XIII: "O Senhor nosso Deus não é como os seus deuses, e os nossos inimigos são juízes." Ora, nunca se encontraram católicos que tivessem louvado ou aprovado a doutrina ou a vida dos pagãos ou hereges. Sabemos, pois, que uma só é a fé verdadeira, sem a qual não há verdadeira justiça. E por isso asseveramos constantemente que erram todos os que não seguem a nossa doutrina. Mas não falam assim sobre nós os pagãos, judeus, turcos e hereges."
(Ven. Cardinalis Roberti Bellarmini Politani S. J. Opera Ominia: Ex Editione Veneta etc. Tomus Secundus. Parisis apud Ludovicum Vivès, 1870, p. 404.)
Confronte o ensinamento de São Roberto Belarmino com a doutrina modernista sobre o ecumenismo. Comece pelas seguintes sentenças de Paulo VI e João Paulo II:
"O Segundo Concílio do Vaticano exprimiu sincera admiração pelo budismo em suas várias formas… Desejamos a Vossa Santidade e a todos os vossos fiéis abundância de prosperidade e paz." (Paulo VI, Discurso ao Líder Espiritual Budista Tibetano, 17 jan 1975; L’Osservatore Romano, 30 jan 1975, p. 5)
"Vós sois, no seio de vosso povo, o depositário do patrimônio religioso e civil do budismo. Vós rendeis um vivo testemunho de seu espírito dentro de vossa nação. Ora, a Igreja Católica considera com estima e respeito suas riquezas espirituais; ela se reconhece solidária sob muitos aspectos e deseja colaborar convosco, como homens religiosos, pela realização da verdadeira paz e salvação do homem." (Paulo VI, Alocução ao Patriarca Budista de Laos, 8 jun 1973; L’Osservatore Romano, 21 jun 1973, p. 5)
"Honra a vós, homens do Islã… honra a vós, judeus… Honra particularmente a ti, Igreja ortodoxa… Deus seja louvado por este testemunho de amor, que foi prestado pelas três grandes religiões! Possa ele crescer e ser confirmado, eliminando com o orvalho do afeto e da amizade qualquer resíduo dos focos de oposição!" (João Paulo II, Alocução, 22 mai. 2002; L’Osservatore Romano, 29 mai. 2002, p. 4)
Tendo em conta esses atos de "sincera admiração" por hereges, judeus, turcos e pagãos, você já sabe que Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI não são católicos, nem podem ser contados como membros da Igreja visível. Lembre-se sempre do que disse o Santo Doutor das Controvérsias: "nunca se encontraram católicos que tivessem louvado ou aprovado a doutrina ou a vida dos pagãos ou hereges".