AS 20 PRINCIPAIS HERESIAS DA OPUS DEI:
- Publicado em 31/01/2019
- Por Diogo Rafael Moreira
AS 20 PRINCIPAIS HERESIAS DA OPUS DEI
Monsenhor Henri Delassus (o autor de “A Conjuração Anticristã”), citando São Gregório Magno no sermão n° 10 sobre a Epifania disse:
“…HÁ HEREGES QUE CREEM EM SUA DIVINIDADE, MAS QUE NÃO ADMITEM DE NENHUM MODO QUE SEJA REI EM TODOS OS LUGARES. SEM DÚVIDA O OFERECEM INCENSO, MAS NÃO QUEREM OFERECER-LHE TAMBÉM O OURO”.
Ele acrescenta:
“DESTE TIPO DE HEREGES AINDA O HÁ, LEVAM O NOME DE CATÓLICOS LIBERAIS”.
Entre estes muitos “católicos liberais” estava José María Escrivá y Albás, mais conhecido como “São Josemaría Escrivá de Balaguer” (porque se mudou o nome com o fim de ser o único “São Josemaría” na história, e para desassociar-se da carga judaica de sua linhagem), aquele que fundou a “Opus Dei”. Foi tão liberal que ele e a sua Obra se adiantaram 35 anos do Vaticano II, desalentando a vida religiosa; e fingiu ser tão conservador que acusou a Roncalli e Montini de serem francomaçons, e sentenciou ao Inferno a todos os “cardeais” que votaram por Montini no “conclave” de 1963.
Heresias da Opus Dei contra a Verdade de Fé Divina e Católica
- – “Nossa Obra é a primeira organização católica que, com a autorização da Santa Sé, admite como Cooperadores aos não católicos, cristãos ou não. Defendeu sempre a liberdade das consciências.” (Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 296). – “A liberdade religiosa é um delírio nascido do indiferentismo.” (Mirári Vos: Encíclica de Gregório XVI contra o Indiferentismo Religioso. 15 de Agosto de 1832, N° 10)
- – “Amamos a necessária consciência da liberdade, isto é, o pluralismo. Na Opus Dei o pluralismo é querido e amado, não apenas tolerado e de modo algum dificultado.” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 127) – “A Declaração dos Direitos do Homem é contrária à Religião e a sociedade.” (Nota (Carta de Pio VI sobre os eventos de Avinhão, 23 de Abril de 1791)
- – Escrivá de Balaguer se declarou contente porque “o Concílio acolheu o espírito da Opus Dei.” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 486) – A liberdade religiosa é Liberdade da Perdição. (Quanta Cura: Pio IX contra os erros modernos, 8 de Dezembro de 1864)
- – As obras apostólicas da Opus Dei “se projetam e governam com mentalidade laica. Para ela não são confessionais.” (Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 309) – “A sociedade, subtraída às leis da Religião e da verdadeira justiça, não pode ter outro ideal que acumular riquezas, nem seguir mais lei, em todos seus atos, que um insaciável desejo de satisfazer a indomável concupiscência do espírito, servindo tão somente a seus próprios prazeres e interesses.” (Quanta Cura: Pio IX contra os erros modernos, 8 de Dezembro de 1864)
- – Escrivá confessa que “A afirmação do pluralismo entre os católicos foi, nos primeiros anos de Opus Dei, uma novidade ininteligível para muitos, porque haviam sido formados em uma linha justamente contrária…” (Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 311) – O pluralismo é um erro abominável, reprovado e condenado. (Quanta Cura; Pio IX contra os erros modernos, 8 de Dezembro de 1864)
- – “Quando, em 1950, o Fundador finalmente obteve da Santa Sé a permissão para admitir na Obra os sacerdotes diocesanos e poder nomear não-católicos e até não-cristãos como Cooperadores da Obra, ‘completou-se’ a família espiritual da Opus Dei.” (Monseñor Escrivá de Balaguer Salvador Bernal, Ed. RIALP. 1976, pág. 244) – “Não se unam em jugo desigual com os infiéis, pois que comunhão pode haver entre a justiça e a iniquidade?” (II Cor. 6, 14)
- – Escrivá reconhece que “para mantê-la (a Obra) ademais dos membros da Opus Dei, há outras pessoas que ajudam; alguns não são católicos, e muitos, muitíssimos, não são cristãos.” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 615) – “Assim, uma tal liberdade põe no mesmo nível a verdade e o erro, a fé e a heresia, a Igreja de Jesus Cristo e qualquer instituição humana.” (Libértas: Carta de Leão XIII sobre a liberdade humana, 29 de Junho de 1888)
- – “Os organismos competentes da Santa Sé chegaram ao consenso de que tal concessão (o Decretum Laudis) é, de momento, impossível. A Obra não se comporta em nenhuma das formas associativas reconhecidas pelo Direito da Igreja. Um alto personagem da Cúria disse a dom Álvaro [de Portillo]: ‘Vocês chegaram com um século de antecedência.’” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, 326) – “Temos que lidar com um inimigo astuto e doloso que, elogiando os ouvidos de povos e príncipes, cativou a uns e outros com maciez de palavras e adulações.” (Humánum Genus: Encíclica de Leão XIII contra a Francomaçonaria, 20 de Abril de 1884).
- – “Só correram cinco anos e se deu início a uma nova corrente ecumênica: esse passo audaz (admitir não-católicos no apostolado da Opus Dei), que poderia ter gerado muitas incompreensões, fluía já com naturalidade na história contemporânea.” (El fundador del Opus Dei: Andrés Vásquez de Prada, Ed. RIALP. 1987, pág. 235). – “O Sillón, que ensina semelhantes doutrinas, semeia então em vossa juventude católica umas noções erradas e funestas sobre a autoridade, a liberdade e a obediência.”. (Notre Charge Apostólique: Carta de São Pio X contra o Sillonismo, 23 de Outubro de 1908, N° 21)
- – “Esta realidade ‘ecumênica’ do Caminho obriga a se perguntar como umas páginas, cuja origem redacional tem contextos tão marcados, puderam difundir-se entre pessoas pertencentes a meios culturais, não já diferentes ao originário do Caminho, senão tão diversas entre si.” (Estudios sobre el Camino: Mons. Álvaro del Portillo et alteri, Ed. RIALP. 1989, pág. 48.). – “A doutrina católica nos ensina que o primeiro dever da caridade não está na tolerância das opiniões errôneas, por muito sinceras que sejam, nem na indiferença teórica ou prática ante o erro ou o vício em que vemos caídos a nossos irmãos, senão no zelo por seu melhoramento intelectual e moral não menos que no zelo por seu bem-estar material”. (Notre Charge Apostólique: Carta de São Pio X contra o Sillonismo, 23 de Outubro de 1908, N° 22)
- – “O Caminho foi preparando neste tempo a milhões de pessoas para entrarem em sintonia e acolherem com profundidade alguns dos ensinamentos mais revolucionários que, trinta anos depois, promulgaria solenemente a Igreja no Concílio Vaticano II.“ (Estudios sobre el Camino: Mons. Álvaro del Portillo et alteri, Ed. RIALP. 1989, pág. 53). – “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”: As perversas sementes da Revolução Francesa (DF)
- – “O fundador da Opus Dei é um ‘conservador’ (digamo-lo com uma metáfora) uma ‘rocha primordial cristã’ ou - se quiserem - uma ‘rocha primordialmente cristã’, com uma profundidade e uma convicção tais que ao mesmo tempo se converte no maior ‘revolucionário católico’ dos últimos duzentos anos.” (Opus Dei-Vida y obra del fundador Josémaría Escrivá – Peter Berglar, Ed. RIALP. 1987 -Trad. Española, pág. 243) – Cristo Rei tem poder sobre todas as criaturas e sobre todos os Estados. (cf. Quas Primas: Encíclica de Pio XI sobre a Realeza Social de Cristo, 11 de Dezembro de 1925, N°10-11)
- – “O Fundador da Opus Dei, depois de muitos anos de incompreensões, teve a satisfação de que destacados Padres conciliares, como os Cardeais Frings (Colônia), Künig (Viena), Lercaro (Bolonia) e outros, o reconheceram, como um verdadeiro precursor do Vaticano II, sobretudo naqueles pontos capitais que, para o Concílio, marcavam o caminho a seguir no futuro.” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 303) – “Julgamos peste de nossos tempos ao chamado laicismo com seus erros e abomináveis intentos; e vós sabeis, Veneráveis Irmãos, que tal impiedade não nasceu num só dia, senão que se encucava desde muito antes nas entranhas da sociedade.”. (Quas Primas: Encíclica de Pio XI sobre a Realeza Social de Cristo, 11 de Dezembro de 1925, N°18)
- – “Para os Papas João Paulo I e João Paulo II, a Opus Dei e seu Fundador eram fatos objetivos que anunciavam o começo de uma nova era do cristianismo.” (Opus Dei-Vida y obra del fundador Josémaría Escrivá – Peter Berglar, Ed. RIALP. 1987 -Trad. Española, pág. 243) – “Que se deva separar o Estado da Igreja, é uma tese absolutamente falsa, e perniciosíssima.” (Veheménter Nos: Carta de Pio IX a França sobre a Lei de separação Igreja-Estado, 11 de Novembro de 1906, N°2)
- – O Vaticano II aprovou solenemente o que a Opus Dei praticava a respeito do ecumenismo. (cf. Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 14) – “Jesus Cristo não concebeu nem instituiu uma Igreja formada de muitas comunidades que se assemelham por certas características gerais, mas distintas umas de outras e não unidas entre si por aqueles vínculos que unicamente podem dar à Igreja a individualidade e a unidade de que fazemos profissão no símbolo da fé: “Creio na Igreja uma“…” (Satis Cognitum: Encíclica de Leão XIII contra a Francomaçonaria e demais sociedades secretas, 29 de Junho de 1896, N°8)
- – Álvaro del Portillo relata que “Durante meu trabalho nas comissões do Concílio Vaticano II pude comprovar como se abriam caminho em seus documentos, às vezes muito laboriosamente, enfoques da vida cristã e critérios pastorais que são como a atmosfera do Caminho.”. (Estudios sobre el Camino: Mons. Álvaro del Portillo et alteri, Ed. RIALP. 1989, pág. 55) – “Esta classe de gente (os católicos liberais) é, sem dúvida alguma, mais perigosa e daninha que os inimigos declarados, porque sem chamar a atenção e sem, talvez, por-se em guarda, se prestam às manobras destes últimos.” (Per Tristíssima: Carta de Pio IX ao Círculo Ambrosiano de Milão sobre os “Católicos Liberais”. 6 de Março de 1873)
- – “A Obra era, assim, a primeira associação da Igreja que abria fraternalmente seus braços a todos os homens sem distinção de credo ou confissão.” (Tiempo de caminar – Ana Sastre, Ed. RIALP. 1989, pág. 610). – “Alguns homens vão fazendo pactos com todos, e ensinam que a salvação eterna está aberta aos sectários de todas as religiões, sejam o que sejam.”. (Singuláris Quidem: Carta de Pio IX sobre os problemas da Igreja na Áustria, 17 Março de 1856, N°1)
- – “As residências da Opus Dei são interconfessionais “donde vivem estudantes de todas as religiões e ideologias.” (Conversaciones con Escrivá de Balaguer, Centro de Estudios Históricos San Josemaría Escrivá, Ed. RIALP. 1968, 117) – “Desta doutrina da experiência, unida à outra do simbolismo, se infere a verdade de toda religião, sem excetuar o paganismo”: CONDENADA (cf. Pascéndi Domínici Gregis: Encíclica de São Pio X contra o Modernismo, 8 de Dezembro de 1907, N° 13)
- – Escrivá disse a João XXIII “Em nossa Obra sempre encontram todos os homens, católicos ou não, um lugar amável: não aprendi o ecumenismo de Sua Santidade.” (Conversaciones con Escrivá de Balaguer (Centro de Estudios Históricos San Josemaría Escrivá, Ed. RIALP. 1968, pág. 246) – “Nem a Sé Apostólica pode de maneira alguma ter parte em ditos Congressos ecumênicos, nem de nenhum modo podem os católicos nem favorecer, nem cooperar com semelhantes intentos; e se o fizessem, dariam autoridade a uma falsa religião cristã, totalmente alheia à única e verdadeira Igreja de Cristo.” (Mortálium Ánimos: Encíclica de Pio XI sobre a verdadeira unidade cristã, 6 de Janeiro de 1928, N°10)
- – “É certamente grande vosso ideal, que desde seus começos antecipou a teologia do laicato que caracterizou logo à Igreja do Concílio e do Pós-concílio…” (Discurso à Opus Dei: João Paulo II, 19 de Agosto de 1979) – “Muitos, guiados dum imprudente zelo das almas, se sentem levados por um interno impulso e ardente desejo a romper as barreiras que separam entre si às pessoas boas e honradas; e propugnam uma espécie de irenismo, que, ignorando as questões que dividem aos homens, se propõe, não só combater em união de forças o combatente ateísmo, senão também reconciliar opiniões contrárias inclusive no campo dogmático.” (Humáni Géneris: Encíclica de Pio XII contra a “Nova Teologia”, Agosto 12 de 1950, N° 6)
Escrivá de Balaguer e sua obra eram, portanto, mais progressistas que muitos modernistas pré-conciliabulares, mas tendo sido ultrapassados pela esquerda no conciliábulo e no pós-conciliábulo, agora são acusados de “ultraconservadores”.A
Traduzido do original espanhol, 20 principales herejías del Opus Dei , disponível em Miles Christi.