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O SACRAMENTO DA ORDEM SAGRADA: 13.ª LIÇÃO DE CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃ.
  • Publicado em 01/07/2019
  • Por Diogo Rafael Moreira

13.ª Lição de Catecismo da Doutrina Cristã.

O Sacramento da Ordem Sagrada.

Revise a lição sobre o Sacramento da Extrema-Unção

I. A Ordem Sagrada (também chamada Ordem Sacra, Santas Ordens ou simplesmente Ordem) é o sacramento que dá poderes sacerdotais e o caráter indelével de ministro de Deus àqueles que o recebem.

II. Chama-se Ordem, porque quem o recebe tem de passar por diversos graus ou ordens e ainda porque são colocados em uma ordem superior aos simples fiéis; e chama-se Sagrada, porque aqueles que a recebem são especialmente consagrados a Deus.

III. Este Sacramento, assim como o Matrimônio, não serve unicamente para a santificação do indivíduo, mas beneficia toda a Igreja; podem ser chamados, segundo a doutrina de São Tomás, "sacramentos sociais", uma vez que promovem a perpetuidade e incremento do Corpo Místico de Cristo. Entretanto, somente o Sacramento da Ordem Sagrada produz sacerdotes que, na Igreja, desempenham as funções de intérpretes e medianeiros de Deus, fazendo as vezes do próprio Cristo quando em seu Santíssimo Nome anunciam a sagrada doutrina, os preceitos e normas da vida cristã, oferecem o Santo Sacrifício da Missa, perdoam os pecados e administram os demais Sacramentos. Considerando, pois, os poderes divinos conferidos por este Sacramento aos sacerdotes, não admita que o grande imperador Constantino tenha, no Concílio de Niceia, tomado o último lugar, depois de todos os sacerdotes ali presentes; e não admira que São Francisco de Assis, que por humildade recusou a honra do sacerdócio, exclamava muitas vezes: Se encontrasse um Anjo em companhia de um sacerdote, saudaria o Anjo depois dele, porque, se um anjo é amigo íntimo de Deus, o sacerdote faz na terra as vezes de Deus.

IV. E assim é: o sacerdote prega o Evangelho como Jesus pregava, consagra o pão e o vinho em sacrifício pelos pecadores como Jesus consagrava, perdoa os pecados como Jesus perdoava. Tudo isso é a vontade de Deus que conferiu poderes divinos aos seus Apóstolos para a salvação das almas. Enquanto houver almas a salvar, haverá sacerdócio. É por esta razão que os Apóstolos, depois de terem orado e jejuado, impunham as mãos sobre outros e faziam novos ministros, colaboradores e sucessores no poder e nas faculdades recebidas de Jesus Cristo (At 6, 6; 14, 22; 1Tm 4, 14; 2Tm 1, 6). E estes novos ministros faziam, por sua vez, outro tanto, preparando também os seus coadjutores e sucessores (At 13, 1-3; 1Tm 5, 22; Tt 1, 6). Do que foi dito se infere que uma religião sem este sacerdócio, não é a religião de Jesus Cristo. Além disso, vê-se que a matéria deste Sacramento é a imposição de mãos com o óleo santo e a forma são certas palavras que a acompanham; o ministro deste Sacramento é o bispo, sucessor dos Apóstolos e possuidor da plenitude do sacerdócio.

V. O fim de quem abraça o estado eclesiástico deve ser unicamente a glória de Deus e a salvação das almas. Mas atenção: ninguém pode por si mesmo escolher o estado eclesiástico, mas deve ser a ele chamado por Deus. Entrar na ordem sacerdotal sem vocação seria um grande mal e poria em risco a própria salvação de quem o fizesse.

VI. Conhece-se a vocação divina por meio de inspirações que se tem, propensão ou inclinação e pelos conselhos do diretor espiritual. É graça muito grande a vocação, uma vez que por ela comunica Deus a seus ministros a sua própria autoridade no que concerne à salvação das almas.

VII. Os fiéis devem, em primeiro lugar, tratar com máxima reverência aqueles que, pelo Sacramento das Santas Ordens, foram consagrados a Deus; também devem rezar para que Deus dê a Igreja sacerdotes santos e zelosos, sobretudo no período de jejum das Quatro Têmporas; por fim, devem dar plena liberdade para que seus filhos sigam a vocação de Deus.

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