Outra observação: O caráter judaizante da doutrina pós-conciliar revela-se também pelo fato de afirmarem, no documento abaixo citado da Comissão Bíblica, que os judeus esperam ao Messias dos cristãos, o que é falso, segundo o sentir unânime dos Padres da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente.
Pontifícia Comissão Bíblica (Doutrina pós-Vaticano II)
A espera judaica pelo Messias não é em vão. Ela pode se tornar para nós cristãos um poderoso estímulo para manter viva a dimensão escatológica de nossa fé. Como eles, também vivemos em expectativa. A diferença é que para nós aquele que está por vir terá os traços do Jesus que já veio e já se faz presente e atuante no meio de nós. (Pontifícia Comissão Bíblica, The Jewish People and the Holy Scriptures in the Christian Bible, 2002)
Cardeal Manning (Doutrina pré-Vaticano II)
Os Padres acreditaram que o Anticristo será da raça judaica. Tal era a opinião de Santo Irineu, São Jerônimo… e muitos outros que acrescentam que ele será da tribo de Dã; como, por exemplo, São Gregório Magno, Teodoreto, Aretas de Cesareia e muitos mais. Essa também foi a opinião de Belarmino, que a chama de certa. Lessius afirma que os Padres, em consenso unânime, ensinam como indubitável que o Anticristo será judeu. Ribera repete a mesma opinião, e acrescenta que Aretas, São Beda, Haymo, Santo Anselmo e Rupert dizem que por essa razão a tribo de Dã não é enumerada entre as mencionadas no Apocalipse. Viegas diz o mesmo citando outras autoridades. Isso parecerá provável se considerarmos que o Anticristo virá para enganar os judeus, cumprindo a profecia de Nosso Senhor ‘Eu vim em nome do meu Pai e vós não me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, haveis de recebê-lo”, estas são interpretadas pelos Padres como o assentimento [dos judeus] ao falso Messias. (Cardeal Manning, The Present Crisis of the Holy See tested by Prophecy, 1861, pp. 24-25).
Mais comparações em https://controversiacatolica.wordpress.com/2018/06/02/qual-e-a-doutrina-catolica-sobre-os-judeu/