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O REVOLUCIONÁRIO COMO REFORMADOR:
  • Publicado em 23/06/2017
  • Por Diogo Rafael Moreira
Na introdução ao post sobre A invalidez do Rito de Consagração Episcopal de 1968 falei um pouco sobre o curioso fato dos revolucionários amarem reclamar para si o título de reformadores. Creio que seja útil desenvolver um pouco melhor essa ideia, porque essa é uma das melhores armas que eles possuem contra a verdade. O que distingue o verdadeiro reformador do falso? É difícil dizê-lo sem exemplos, não seremos capazes de entendê-lo sem algumas imagens. Satanás diz Nom servim, a Virgem diz Ecc Ancilla Domini. Então, a primeira característica é a submissão a Deus. Satanás diz que deseja ser mais divino, São Miguel contesta-o dizendo quem como Deus? Satanás promete ao mundo riquezas e fama nesta vida, Cristo promete ao mundo tribulações nesta vida. Satanás mente, Jesus dá testemunho da verdade.
  • Apareça como uma criatura amigável e promotora do bem geral, um defensor dos interesses de todos (o primeiro revolucionário, por alguma boa razão, escolheu a forma de uma serpente falante com pés)
  • Invente um passado ou um futuro que não existe, mas que parece muito bom (por exemplo, um mundo onde o homem será como Deus, "vós sereis como deuses")
  • Diga que o presente é uma corrupção ou obstáculo ao cumprimento desse passado ou desse futuro falso ("Ele não quer que comeis do fruto...")
Depois disso vem a Queda. Como o futuro e o passado aludido são uma falsificação e como o alimento do revolucionário é a revolução mesma, uma mudança levará a outra e depois a outra e a outra indefinitivamente. É dito que o primeiro revolucionário é o pai da mentira porque ele mente para conquistar o público, depois se diz que ele é homicida porque o que ele chama de mudança é a destruição. O fim da revolução é a destruição, a revolução caminha para o nada, ela é um tremendo esforço na direção contrária de Deus. Ela é a máxima rebelião.
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