Modernismo

Modernismo é uma tentativa de remodelar o Cristianismo dentro das linhas de uma filosofia racionalista, especialmente aquela de Kant, e do falso misticismo. O Modernismo contém três erros fundamentais: (a) A existência de Deus, a imortalidade da alma e a existência da revelação, em suma, tudo o que não for matéria de experiência pessoal não pode ser conhecido de certeza pela razão – agnosticismo; (b) A Sagrada Escritura e a Tradição não contém revelações de Deus para o homem, mas apenas exprimem os sentimentos e experiências de pessoas ou comunidades de uma sensibilidade privilegiada – imanentismo; (c) Cristo não fundou uma Igreja com uma constituição divina com dogmas e padrões morais imutáveis, mas esses são o resultado de uma gradual evolução, a qual deve continuar a se desenvolver e dar lugar a outros na medida que as circunstâncias mudem – evolucionismo ou progressismo.

O Modernismo foi exposto e condenado pelo Papa São Pio X na Encíclica Pascendi Dominici Gregis (8 set. 1907) e no Decreto Lamentabili Sane (3 jul. 1907). Ele foi chamado pelo Santo Padre de “compêndio de todas as heresias”, pois essas três doutrinas permitem elevar qualquer doutrina pessoal ao nível de revelação divina e rebaixar qualquer revelação divina ao nível de uma doutrina pessoal. O termo é muito adequado enquanto exprime o espírito do movimento em geral, isto é, a tendência de pôr as coisas modernas acima das coisas eternas, como se as últimas estivessem subordinadas às primeiras e não o contrário. (Cf. LAUX, John. Church History: A History of the Catholic Church to 1940. Charlotte: TAN Books, 2012.

Eis os principais artigos já publicados neste site a respeito do Modernismo:

MODERNISMO E VATICANO II

MODERNISMO E IGREJA CONCILIAR