Página Teologia da Deslibertação ataca o sedevacantismo com tese blasfêma e supersticiosa

Além de insistir na defesa de um anticomunismo frouxo, de mocinhas que não dormem com a luz apagada, a Teologia da Deslibertação quer nos acusar de heresia – acusação gravíssima – ao mesmo tempo que exime de heresia ao Vaticano II, suas reformas e seus defensores mais entusiastas. Sim senhor, enquanto se fazem cegos aos monstruosos erros do neoteólogo Joseph Ratzinger, ao qual têm na conta de herói da fé (!!!), eles nos acusam de heresia porque dizemos que um herege como ele não pode ter sido validamente eleito ao papado. Eles nos acusam baseando-se em uma blasfêmia e uma superstição.

Primeiro a blasfêmia. Na sua visão, Deus tem a obrigação de aceitar Bergoglio e Ratzinger, hereges de carreira, como Sumos Pontífices da Igreja Católica. Ele deve aceitar homens sem a fé de Pedro, homens que acolheram erros condenados no passado, ainda que isso seja contra a Lei de Deus e da Igreja. Não seria essa sua tese uma afronta às prerrogativas divinas, bem ao modo do antropocentrismo moderno, esse que põe o homem no lugar de Deus? Sim, seria e ela é totalmente falsa! O poder do homem tem limites, não é qualquer batizado que pode se tornar a cabeça da Igreja. Do mesmo modo que Deus não vai converter em seu Santíssimo Corpo qualquer alimento, como uma maçã, mas unicamente o pão, do mesmo modo ele não vai converter em papa qualquer batizado, mas unicamente quem professa a fé católica e não, preste atenção, e não a fé patentemente modernista de um Ratzinger e de um Bergoglio! Deus é quem dá a lei, cabe aos homens obedecer-lhe e não o contrário. É uma violação de seus direitos e uma injúria a seus atributos obrigá-lo a partilhar da apostasia de indivíduos sem fé, que vivem em aberta desobediência aos ensinamentos da Escritura, da Tradição e do Magistério da Igreja Católica.

Depois da blasfêmia vem a superstição. A promessa de Cristo e a frase de Santo Ambrósio, dizem eles, impedem a existência de uma eleição inválida e de um falso papa. Então, eu pergunto, se fosse assim, então me expliquem:

Por que o Papa Paulo IV escreveu a bula Cum Ex Apostolatus Officio?

Por que o Código de 1917 falava de renúncia tácita do cargo em caso de heresia?

Por que teólogos e canonistas admitem a heresia como um impedimento à eleição papal?

Por que a Igreja sempre se esmerou em criar órgãos como o Santo Ofício e o Index para impedir que hereges galgassem na hierarquia eclesiástica?

Por que o Papa São Pio X estabeleceu o Juramento Antimodernista para todo o clero?

E, finalmente, por que a Igreja fez o Juramento Papal, segundo o qual se diz: “nós submetemos ao rigoroso interdito do ANÁTEMA, se porventura qualquer um, OU NÓS MESMOS, ou um outro, tiver a presunção de introduzir qualquer novidade em oposição à Tradição Evangélica, ou à integridade da Fé e da Religião” etc.?

Eu respondo: é porque a Igreja sempre esteve ciente de que, não fossem tomadas as mais enérgicas medidas, haveria sim o terrível prospecto de uma eleição inválida e de um falso papa!

Está na cara, pois, que a tese da impossibilidade de uma eleição inválida e de um falso papa é mera superstição dos teólogos da deslibertação, superstição esta que sempre esteve longe da mente da Igreja. Superstição, repito, na qual a Igreja jamais acreditou. A Igreja Católica repele todos os inovadores e assim fazemos nós!

Mas os hereges e legitimadores de hereges utilizam esse ardil blasfemo e supersticioso para que os católicos mais facilmente sejam influenciados e corrompidos pelos seus erros. Assim a casa de Deus vai sendo destruída pela inércia e conivência da Teologia da Deslibertação, que prefere antes usar um ligeiro pretexto do que levantar uma verdadeira resistência à nova face do comunismo, esse comunismo verde e branco, do qual faz parte a Igreja ecumênica do Vaticano II, a animadora espiritual da Nova Ordem Mundial.

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